!> !> Pulmão Cabeludo
Um ser que participa do Todo e tem saudade do tempo que não foi, mas sabe que um dia nele irá se desmanchar, e flutuar. Porquanto participo da sopa divina.


























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Pulmão Cabeludo
Alea jacus est
quarta-feira, fevereiro 12, 2003
A mulher, eu e o deserto

Estava nu em um deserto. Areia amarela, o c�u anil e o sol, aquela bolona de fogo a queimar tudo. Meu pinto era enorme e, por sorte, mijava �gua fresca e pura. Era uma verdadeira mangueira.

Encontrei, ent�o, no horizonte, um vulto. Aproximei. A cem metros a figura tornou-se n�tida. Era uma mo�a. Nua e bela. De cabe�a baixa, a fitar com os olhos castanhos a areia amarela, fina e fofa. Assim que cheguei bem pr�ximo dela, dei-lhe um chute na lateral de sua bunda com o peito de meu p�. Ela ent�o come�ou a chorar baixinho, dando pequenos solucinhos, enquanto rolavam-lhe na face morena algumas l�grimas que reluziam belamente a luz solar.

Fiquei com pena. Perguntei-lhe se estava com sede. Como dissesse que sim, ofereci meu enorme pinto para que ela bebesse de sua �gua, t�o limpa e t�o fresca. Ela bebeu muito, refrescou-se inteira, e ainda aproveitou para lavar o rosto e molhar tamb�m seus cabelos compridos, que caiam-lhe em suas costas, fazendo cosquinha em sua t�o am�vel bunda.

Como fui aben�oado de mijar �gua fresca em um deserto, ela resolveu me acompanhar.

E assim andamos juntos por aquele deserto escaldante por tempos imemor�veis.

�s vezes, dava-lhe chutes com o peito do p�, que estralavam em suas voluptuosas ancas. Ent�o ela chorava baixinho, mas logo depois voltava a me seguir, pois eu mijava �gua fresca naquele deserto t�o amarelo e azul.



12:29 AM


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