!> !> Pulmão Cabeludo
Um ser que participa do Todo e tem saudade do tempo que não foi, mas sabe que um dia nele irá se desmanchar, e flutuar. Porquanto participo da sopa divina.


























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Antigo blog do pulmao




























Pulmão Cabeludo
Alea jacus est
sábado, julho 31, 2004

U-Hu!

Nhéc-Nhéc!

Eu pulo pela sala. Pulo pela sala. Ah, é diferente, é diferente, é igual, é parecido.

Já estou cantando vitória. U-hu. Vai acontecer assim e assado.

A água, quando pura, é transparente. Não é opaca, nem invisível. Algumas vezes turva. A paca, quando é transparente, não é o paca, nem é parente de ninguém. É mais do que um parente, é mais que pai, é translúcida? Trasfinita? como a consciência de si?

É isso o que quero dizer: prefiro ler do que escrever.



3:44 AM


domingo, julho 25, 2004
A semana
 
E Sábado é o dia do prazer.
Domingo é o dia sagrado do descanso.
O resto da semana é para trabalhar.

11:28 PM


terça-feira, julho 20, 2004
Reflexões sem destino
 
Um feto foi abandonado no lixo,
Depois de dois minutos seu coração,
Tic-tac-tic-tic.
Tchau, feto.
 
As coisas.
Tantas coisas.
Onde estão as coisas?
Lá fora brincando no quintal?
Dentro da nossa mente?
 
Dentro da minha mente escuto vira e mexe uma vozinha.
Ela fala baixinho, às vezes sussurra, às vezes me xinga.
E por que será que tenho o orgulho e tonto hábito de pensar que sou essa vozinha.
Eu um cogito a cogitar?
Um vozinha?! A vovozinha! (sai dessa, rapaz)
 
Mas como é difícil tapar a boquinha mucha no canto da mente.
Só quando estou no cinema é que se cala.
Ou às vezes quando escuto música. Mas é raro.
 
Vou dizer a verdade para vocês,
Minha mente é uma tagarela,
Às vezes não me permite nem ler,
Vou lendo e ela vai falando por cima.
E isso tem nome: falta de concentração.
 
Para se concentrar é preciso fazer essa voz calar a boca.
Ou ao menos fazer essa voz comentar o objeto da atenção.
Apesar desse último ser diferente do “mergulhar” em algo.  
 
Mas por que, meu caro amigo, a minha consciência gosta tanto de falar
Esse blablablá interminável?
Amanhã tem dentista.
Não se esqueça de passar no cartório.
Será que aquele filha da puta deixou a papelada no jeito.
Será que precisa de foto.
Aproveito que vou passar no banco e já bato umas fotos ali mesmo.
Até que não é caro.
Puta! Meu dinheiro ta acabando.
O que é que eu vou comer.
 
Desde criança me fascina a cultura oriental,
A arquitetura, a arte, as roupas, a perfeição, a honra.
 
Foi na Manchete,
Que vi um documentário,
Japão: a Magia do Tempo.
Mostrava uns hotéis que se pareciam colméias:
Uma cabine de um metro de largura com uma cama e uma televisão.
Achava tudo aquilo muito legal e queria ir para o Japão dormir ali.
 
Na época fazia karetê e ficava feliz quando usava quimono.
Mas não gostava muito do nome que davam para quem fazia karatê.
Karateca! Credo! Nome feio sô.
 
Os monges pregam o silêncio da mente.
Pssssss.
 
(um minuto de silêncio)
 
Os gráficos mentais tornam-se ondas,
Sem bicos sem quinas,
E é gostoso se derreter no mundo e ficar ondulando.
 
Algumas idéias trago comigo
No coração.
E às vezes quando estou mais calmo,
Contemplo essas idéias,
E elas tomam conta de mim.
E sinto espasmos e tremores.
(geralmente não é bom contar para os outros essas idéias)
 
Sou um pedaço do mundo.
 
Quando penso é o mundo que está pensando.
Todo pensamento é um pensamento do mundo.
Quando a baleia pensa é o mundo que está pensando.
 
Não estou separado. Não estou isolado. Não estou só.
 
Meu pescoço se estica um metro para cima.
Minha boca se abre como nunca abriu.
Só para gritar, com toda a força,
Por um transbordar de felicidade:
 
Sou um pedaço do mundo.
 
Feito de barro de ar de fogo e outros elementos.
 
Agindo e reagindo,
Como a pedra,
Como o iodo,
Como a cadela da vizinha.
 
Todos os pensamentos são os pensamentos mundo.
O mundo pensa muitas coisas ao mesmo tempo. Mais de um bilhão de coisas. 

Um amigo me mostrou certa vez que conseguia pensar em 9 coisas ao mesmo tempo.
Era seu máximo.
Pensava em duas músicas, quatro pessoas, um princípio filosófico e não me lembro os outros pensamentos.
Mas de costume pensava em duas ou três coisas ao mesmo tempo.
 
Pensar em nove coisas ao mesmo tempo é difícil, concordo.
Eu mesmo só consigo pensar em cinco coisas ao mesmo tempo.
E só depois de treinar muito,
E pensamentos fáceis.
Mas não pensar é bem difícil também.
 
Não estou separado do mundo.
Confundo-me com o mundo.
 
Acho que foi Ortega,
A circunstância faz parte da pessoa.
Às vezes estou parado e começo sem querer a pensar em posts.
Cinco anos atrás isso não me acontecia.
Agora acontece e é isso.

11:44 PM


sábado, julho 17, 2004
Visitar a fazenda no interior do Mato Grosso do Sul é como visitar outro mundo.

Tínhamos acabado de jantar e o capataz discorria sobre cavalos. Eu só entendia metade do que ele falava, como se ele usasse outra linguagem.

E de fato usava outra linguagem. Seu vocabulário era mais vasto do que o meu, muito mais vasto, ao menos no que se refere aos fenômenos do campo. Era tão difícil entendê-lo quanto entender Heidegger ou qualquer economês. Já li o Grande Sertões Veredas e garanto que é bem mais fácil entender a linguagem de Guimarães do que a linguagem do capataz.

Ah, é bom reafirmar que o capataz não era tonto, e se comunicava apenas por monossílabos como em Vidas Secas. Era esperto e sabia um monte de palavras por causa de sua profissão. Em suma, seu vocabulário era adequado ao seu trabalho.

Algumas expressões:

"O boi está tocando de roda"
"A égua está viciada"
"A buchecha da vaca"

Ás vezes, porém, não era uma questão de linguagem, mas uma questão de percepção associada à linguagem. Explico-me: o reconhecimento do fenômeno está associado ao ato nomeá-lo. O peão percebia reconhecia o sentimento da vaca tão logo batia o olho no animal. Eu, do meu lado, sentado no cavalo, entendia aquilo com a profundidade com que ele entenderia um computador. As vacas, para mim, mal se diferenciavam pela cor. Talvez a única diferença visível era a ausência ou presença de chifres.

Ele conhecia cada boi ou vaca, os quais tinham para ele uma personalidade bem nítida, quase idiossincrática. Apontou-me um garrote, no meio de outros cem iguais a ele, e comentou orgulhoso que semana passada o bicho havia varado uma cerca e tinha ido para o pasto das vacas. E qual foi meu espanto, escutadar dele, durante o jantar, que japonês era tudo igual. E diga-se que, por japonês ele abarca o de chinês, o coreano, o esquimo. Japonês é tudo aquilo que tem olho puxado.

Descobri com ele que havia cavalos mais inteligentes do que outros, que não aprendiam nunca, eram burros mesmo. E essa estória de que Deus equilibra nas criaturas as qualidades é uma besteira. Há cavalos que são bons em quase tudo, e outros não prestam nem para puxar charrete. Pensei em argumentar que os cavalos que "não prestam" talvez fossem mais felizes, mas o bom senso não me permitiu fazer esta consideração tão idiota.

Na verdade, concordo com capataz. O que iguala os seres de uma mesma espécie não são o equilíbrio das qualidades. Mas a morte, que vem para os felizes e os infelizes, para os pobres e os ricos.

3:48 PM


domingo, julho 11, 2004
Fazenda

Adeus, essa semana estou fora, vou para a fazenda, um lugar repleto de galinhas das mais variadas e terríveis espécies. Irei encará-las sem medo.

Não sei se é a hora certa. Mas devo contar uma verdade terrível aos paulistanos e toda a sorte de metropolitanos. Recomendo os de alma mais sensíveis a sair agora deste blog. O frango é a galinha depois de morta. Sim, a hedionda galinha, aquele animal asqueroso, assustador.

É pra carne ficar mais macia é mais gostosa que cortamos fora o saco dois bois jovens. Meu pai acabou de me dizer que têm umas duzentas cabeças de gado pra caparmos. Que bom, haverá churrasco de bago! Depois de passar o dia inteiro capando irei ler, à noite, cheio de afetação e frecura, Jane Austen, Pride and Prejudice. É um ótimo livro, agradeço Mr. Silva pela sugestão.




4:16 PM



Do relativismo

Um relativista é um sujeito absolutamente idiota. A verdade não é relativa.

Existe ao menos uma verdade incontestável, absolutamente verdadeira para qualquer um, em qualquer época, e continua sendo verdadeira mesmo que vá pra pindaíba o último ser humano. Eis: "Alguma coisa há".

Nem que seja a ilusão, os sentidos, a dúvida, as sensações, o pensamento, ou o bidê. "Alguma coisa há". Podem espernear, podem arrancar os cabelos, mas alguma coisa há.

Abaixem a cabeça e engulam essa verdade, seus relativistas duma figa. Essa verdade é o ponto arquimédico do filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos, em sua obra Filosofia Concreta. É evidente que este ponto arquimédico é mais robusto, por exemplo, do que o cogito descartiano, resumido na máxima: "Penso logo existo".

Se você aceita esse axioma, "alguma coisa há", então você necessariamente terá que aceitar como verdadeira cada palavra dos três livros de sua Filosofia Concreta. Não é por acaso que Olavo de Carvalho toma o Ferreira como um dos maiores pensadores da língua Portuguesa.

Lógico, os brasileiros, conhecendo-se a si próprios, tem o saudável hábito de desconfiarem de si, preferindo importar modelos teóricos. Estão certos, mas, digo, esse caso é uma exceção. Mário Ferreira é a própria inteligência encarnada. Seu estilo não é lindo, não tem aquele floreios do rococó, que os vulgos tanto amam, mas é o estilo da verdade. Seco e exato.



3:41 PM


quinta-feira, julho 08, 2004
A névoa dos seres

Andava descalço no meio da cidade morta. Seus olhos fixados no asfalto cinza e suas sobrancelhas contraídas. Buzinas distantes lembravam a existência de vida. Ratos voadores rondavam em círculos ao redor da lua, projetando sinistras sombras nos prédios desolados. Um cachorro doente de raiva arremessava-se contra as grades.

Os contornos do dia anterior borravam na memória. O mar. O demônio. O sangue. Seria mesmo Cristo andando na superfície azul do Mar?

Dez quilômetros depois seus órgão se separam. Seu estomago, desistindo de tudo, pega a primeira canoa. O crânio estoura e o cérebro, liberto da carne, flutua numa cápsula transparente, trespassando a estratosfera. Os olhos na massa cinzenta como cerejas no sorvete. O pulmão, expandindo, beija a parte mais volátil do ser.

Dez dias depois surge a grande peneira. Filtrando a luz, os planetas e a mesquinhez. O cérebro não passa pelos poros da peneira. Carne moída é o que sobra do estômago, para a felicidade dos animais devoradores de cadáveres.

Nos fins dos tempos, numa sala branca, asséptica, o cérebro foi transferido para o liquidificador. Depois de tornar-se pasta, passa por um processo de depuração gradual, até sobrarem algumas gramas de amor em estado puro, que será posto em pequenos frascos de cristal.

Cristo andava pelo mar, e deus sustentava-o com barbantes invisíveis.

4:15 PM


quarta-feira, julho 07, 2004
Legumes

Hoje resolvi ir ao mercado, precisava de alguns legumes para o almoço. Adoro legumes. Quando eu como legumes, me sinto bem. Não posso explicar perfeitamente o que é se sentir bem.

Perfeitamente, talvez, eu não consiga explicar nada. Sempre penso na hipótese e na contra hipótese. Avalio qual é a melhor. Muitas vezes acontece de não conseguir decidir qual é a melhor.

Vou comprar legumes, sei disso. Mas antes de tomar tal resolução, pensei se não seria melhor fazer um belo macarrão com carne moída. Tenho carne moída dentro da geladeira, descongelar com microondas é simples. Não. Não vou comer macarrão, macarrão eu comi ontem e hoje não vou repetir. Legumes é melhor, tenho certeza. Não posso mesmo explicar ao certo porque tenho tanta certeza de que quero comer legumes, mas que tenho certeza, tenho.

Um cafezinho e um cigarro antes de ir comprar carne moída seria uma boa coisa a se fazer. Tem só um problema: acordar já partir direto para o cigarro e para o café pode ser prejudicial. Não que eu dê importância à saúde, dou importância para meu bem estar. Percebi que estava com sede. Resolvi, então, por via das dúvidas, começar o dia com a substância que eu mais confio, a água, de preferência a que habita no filtro.

Todos os copos estavam sujos. A bucha, soterrada no meio de pratos, repugnava minha mão. Então selecionei, em um instante, qual era o copo mais limpo e resolvi pegá-lo, passei nele apenas uma água e fiz minha própria mão de bucha.

Em seguida preparei o café e acendi o cigarro. Fumava e bebia o café. O café estava meio sem açúcar, um pouco mais seria melhor, mas não tive vontade de levantar para mais açúcar. Pensava em ir para o mercado. Sim o mercado. Tenho muita coisa para fazer hoje, depois que for comprar legumes. Será que vale a pena comprar legumes? Se comprá-los, terei que prepará-los e resultará que terei que comê-los muito tarde. Ainda mais, terei que os lavar os legumes e os pratos, ainda, terei todo trabalho da digestão. Digerir talvez seja a melhor parte, tendo em vista que legumes são de fácil digestão comparativamente com carne, gorduras e frituras. Mas isso não é importante. Na verdade não sei porque estava me preocupando com essas coisas fúteis. Deve-se comer pelo sabor, e a comida deve ser gostosa. Gostosa. Os prazeres da mesa são importantíssimos. Legumes com um gostoso arroizinho seria ótimo. É uma comida leve, digeriria rápido e estaria pronto para fazer o que tinha de fazer.

Era Sábado. Fui a pé a mercearia. Assim que entrei no raio de ação do velho gordo e dono que atendia comecei a disfarçar e a olhar os produtos da prateleira. Enquanto isso, ele fingia de desinteressado, com o ar de quem está ali por acaso. Assim que entrei, olhei para o chão, soltei um murmúrio assemelhando-se a um comprimento. Em seguida um pergunta veio a minha mente. Será aquele comerciante velho fazia questão que eu o cumprimentasse com gosto?

Um dia fui a sua mercearia comprar um cigarro e ele me disse que não havia mais cigarro. Perguntei ao velho gordo onde havia um outro bar que vendia cigarro, ao que ele prontamente respondeu.

Como havia dito que depois de comprar o cigarro voltaria lá para pegar as cervejas, me pediu um favor, que aproveitasse a viagem e comprasse cigarro para ele no bar, ele abateria o cigarro do preço das cervejas. Sem problemas. Depois que comprei o cigarro e retornei ao estabelecimento, entreguei-lhe o cigarro. Então olhou para mim disse “obrigado” e eu disse automaticamente “obrigado a você”, então percebi o erro na resposta. E, já louco para ir embora daquele local, murmurei, muito baixo, tão baixo que nem eu mesmo pude entender: “de nada”. Fui embora, caminhando sobre meus tênis e meus tênis sobre o asfalto.

O velho, com certeza, percebeu como eu o tratava ao dizer “obrigado a você”. Havia escapado, sem dúvida, mas são as séries dos pequenos atos que revelam as pessoas. Se escolhesse, teria falado sincera e naturalmente “de nada”. Mas não. Agora ele teria certeza que eu não me preocupava com ele, revelando nossa relação falsa de amizade puramente baseada no comércio. Era a prova final que ele necessitava, tratei-o como um bicho, como um autômato. Deixei claro que sua palavra não tinha o menor valor para mim.

Mas não éramos amigos, isso é obvio. Porém seria melhor se gostasse de mim. E eu entrasse feliz pela porta, olhasse para ele, e dissesse em alto e bom tom “bom dia”.

2:02 AM



Mulher com pinto

- E aê cara, beleza?

- Beleza.

- Tudo certo?

- Tudo em riba.

- Mas fala aê. E o que é essa camisetinha colada hein? Ah! Eu não esperava isso de você. Baitolagem hein?

- Vai se fuder. É moda, a mulherada gosta.

- Sei, sei, a mulherada de pinto, né veado.

- Isso mesmo.

- O quê?!

- É isso mesmo que você escutou, curto a mulherada de pinto. Traveco mesmo. No duro. Bem duro.

- Que isso!? Cê ta zuando na minha cara. Porra, quantas vezes agente saímos juntos para catar a mulherada e você vem agora com essa. Era o que faltava. Cê tá zuando. Fala sério.

- Não, meu! Caralho! Puta que pariu! Quem disse que é errado dar a bunda para uma mulher com pinto. É proibido por acaso?

- Não porra, cê não tá entendendo ou tá dando de João sem braço. Pega mal. Eu mesmo me sinto mal. Sei lá. Pensar que saímos tantas noites pra catar a mulherada... e de repente, todo esse tempo, você jogava no outro time.

- Quem disse que eu jogo no outro time? Isso é conclusão sua.

- Porra, você mesmo disse, cara. Você me disse que gostava de mulher de pinto.

- É isso mesmo, mas não gosto de homem. Não gosto de dar o meu boga para gay, bofe, michê, nem para bicha americana de bigode e roupa de couro. Definitivamente não. Gosto é de traveco, para falar tecnicamente.

- Tecnicamente?

- Isso. Na hora você nem pensa que é um homem, é mais uma mulher com uma pequena tromba ao invés da buceta. Necessita de muita capacidade de abstração para se concluir que aquilo é XY, homem.

- Tudo bem, vamos resumir. Quer dizer que você continua igual? Só mudou esse pequeno detalhe? Então me fala: e de mulher sem pinto, continua gostando?

- Porra! Pra caralho!

- Que bom. Então vamos catar umas putas?

- Agora.

Nisso, os dois amigos, resolvidos os desentendimentos, foram atrás das putas. Um deles pegou uma puta morena, bem rabuda. O outro pegou uma puta loura dos seios pequenos e bicudos. Foram para a mesma casa e ficaram no mesmo quarto. Se empaturraram de Whisky barato e pediram para as putas se lamber e fazer estripe.

Após dar umas palmadas estraladas na bunda das vagabundas, Dioguinho começou a comer o rabo da morena. O outro, por sua vez, pediu a loura que enfiasse um cabo de vassoura em seu rabo. Nisso, Dioguinho, enquanto comia a puta, já com o suor a escorrer pela testa, virou o rosto para o lado e, reparando no pedido do amigo, disse, num misto de decepção e represália:

- Porra cara! Que isso meu, que coisa horrorosa. Come essa puta direito.

- Porra cara. Não tem nada demais...é só um cabo de vassoura...tá bom.

Então Vilela, pois o nome dele era Vilela, pediu para a puta enfiar o peito bicudo no cu dele.

- Enfia seu peito no meu boga.

- Não dá cara - disse a puta- Não tem jeito, eu não vou fazer essa nojeira. Escute bem: eu sou puta, mas sou honrada. Minha profissão é dar prazer aos homens e não fazer contorcionismos mirabolantes. Com isso nós passamos do limite da hiegiene. Não obstante, a consistência de meu peito, embora bicudo, não permite a concretização de seu desejo. Assim, não insistas mais. Mas se ainda assim persistir tua vontade, posso introduzir meu dedo indicador em seu ânus, enquanto rodo meu peito na região periférica de seu orifício. Talvez deste modo enganemos os sentidos. Isto, com efeito, é o melhor que eu posso fazer a fim de que você obtenha satisfaça. Bom, esta é minha opinião sobre o assunto. Desnecessário dizer que sabemos que cabe só a você a decisão final. Estou aqui para te servir, na medida em que você me pagar. Porém, lembre-se, você está limitado pelo princípio da realidade, e nem todos os seus sonhos podem vir a se tornarem realidade. Portanto, peço prudência, e digo que pense melhor antes de sair pedindo para mim qualquer coisa.

- Puta, minha amiga, suas palavras são sensatas. Deite-se e abra as pernas. Vamos fazer o clássico papai-mamãe.

Dioguinho viu o cara fazendo papai mamãe na puta loura e, apesar do tradicionalismo, ficou feliz com e por seu amigo.

1:41 AM


terça-feira, julho 06, 2004
caceta
8:16 PM


quinta-feira, julho 01, 2004
Oh!

Quando era jovem escrevia sobre legumes. Hoje, cansado que estou, sei que críticas tecidas por gente na qual não damos a menor importância não faz a menor diferença. Mas a crítica feita por alguém a quem valorizamos sempre dói no coração.

O blogger oferece certos recursos que o meu tradicional template ignora. Mas estou apegado a ele e as suas cores pulmonares. Continuarei até talvez algum dia mudar, como mudam as borboletas do meu jardim.

Uma pessoa que anda quilometros só para bater a porta de minha casa e dizer palavras ásperas ou "jogar verdades na minha cara" só pode ser alguém me estima muito além da medida razoável. Geralmente faz partes da tantas bichas enrustidas e invejosas existem por aí.


2:10 AM



Feliz aniverário

Jô, meu amor,

Hoje você completa a sua vigésima sexta volta em torno do Sol. E neste dia especial quero te dizer o quanto te amo e o tanto que você é importante para mim. Sinto um certo receio, rude que sou, de minhas palavras não transmitirem o que sinto. Seus lindos olhos são suficientes para mostrar ao meu tosco coração o tanto que é bom o amor.

Você reina em meu coração, linda e majestosa. É muita sorte a minha ter encontrado neste planeta alguém com quem compartilhar verdadeiramente minha felicidade e minha tristeza. Sinto-me tão próximo de você, que mesmo longe sinto o calor de sua presença.

Você percebe-me melhor do que ninguém. Entrevê os meus demônios e mesmo assim fica comigo. É que quando estou do seu lado, não dá nem duas horas e meus demônios já estão dormindo. É uma pescadora hábil que fisga em mim a carpa da felicidade. Eu nado em seus sorrisos, passeio pelo seu silêncio, me afundo em seu mistério, me inebrio na sua beleza, me perco na suas curvas, delicio-me com seu cheirinho.

Minha fenícia deslumbrante, eu te amo, e te quero bem, muito bem mesmo.

Multiplica o que eu disse por vinte e seis e encontrará a verdade.

Uma galáxia de beijos.

1:16 AM


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